domingo, 21 de dezembro de 2008

Soneto da separação



SONETO DA SEPARAÇÃO
De repente do riso faz-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o pranto

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a ultima chance
E da Paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama

De repente, não mais que de repente
Fez-se a tristeza o que se amante
E de sozinho o que se fez contente.

Faz-se do amigo proximo o distante
Faz-se da vida uma ventura errante
De repente, não mais que de repente.
(Vinicius de Morais)

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