terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Vem

Vem,não importa o tempo que passou.
Aceito você desse jeito,a indiferença que demonstra e o amor que sinto me enlouquecem...
Vem, como louca lhe desejo.
Só seu corpo me acalma, me faz bem!
Quero amar, me entregar, não pensar,
sem alguém à minha volta a censurar,a me arrancar de você.
. Vem,o tempo voa, não quero me perder de você.
Vejo você, o desejo explode, o corpo treme...
Tenho medo do que possa acontecer.
Nada!
Já não sorrio, este amor dóie eu fico só.
Vem,eu lhe procuro, me arrasto no vazio.
Você está perto.
Eu estou muda.
A vontade de gritar tudo que sinto não é maior que a indiferença no seu rosto e eu vou...
morrer aos poucos...
com cordéis em volta do pescoço,que me sufocam, me apertam...
Vem,antes que a corda pendurada lá no teto arrebente...
E eu me libertede VOCÊ!
(florbela Espanca)

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