domingo, 18 de janeiro de 2009
Saudades...
Saudades! Sim… talvez… e porque não?…
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?… Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
(FlorbelaEspanca)
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?… Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
(FlorbelaEspanca)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Belo poema este de Florbela. Quando se sente saudade de algo ou alguem nao devemos senti-la com tristeza. Significa que por nos passou algo muito significativo num momento da vida em que nossos sentidos pulsavam sensiveis ao gigantesco emaranhado de sentimentos, que por ser tao grande, muitas vezes nao damos por eles, pela simples razao de que somos, dentro da nossa tao grande vontade de sermos os maiores... seres tao pequeninos!
ResponderExcluir